quarta-feira, 21 de maio de 2014

Verdade da liberdade

Verdadeiro ou falso?
De que vale a verdade se não for sincera?
Mesmo a verdade sincera poderá se tornar bela?
E se sangrar
E se ferir
E se rasgar... poderá ainda assim construir?

Não se descontrói o que ainda não foi erguido,
Não se constrói se ainda não o foi querido
Para destruir é preciso deixar de gostar, de confiar, de crer

Onde há crença, fé e esperança, há força
Onde há força, nada abala e assim, nada derruba

Não se destrói o que ainda não foi desacreditado
Não se acredita no que ainda não foi sonhado

Sonhar, acreditar, nunca se abalar,
Só assim se é livre..

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Peleja da alma

Sangue, suor e sal Dor, lamento e energia Exaustão...

Despertar todos os dias a se lamentar,
Carregar no peito uma angústia,
Nas costas como uma cruz
No pensamento, tormentos.
Não há o que se esperar, quando não mais se deseja
Não há mais como ser feliz se não mais se liberta
Liberdade tal qual uma flor
Beleza singela da lembrança mais bela
Sopro de brisa no rosto, leva consigo o desgosto
Deixa conosco a esperança.
Quem crê, ainda que com peito sofrido

Liberta-se do que passou...

Mas há que se reconhecer: quem não luta,
Não labuta, não vai adiante
Não vê futuro!
É preciso se rasgar para renascer...